Sindicatos «oferecem»<br>luta firme em 2008
Um «Pai Natal de luto», um cantor e dezenas de dirigentes da Fenprof e dos sindicatos dos professores deixaram, no dia 19, à porta do Ministério da Educação, o compromisso de prosseguirem, no próximo ano, a luta pela mudança de políticas no sector. Em declarações aos jornalistas, o secretário-geral da federação garantiu que será aprofundada a contestação ao Estatuto da Carreira Docente, particularmente na semana que termina a 19 de Janeiro. Nesse período a Fenprof vai promover acções que pretendem dar visibilidade ao «dia nacional de luto dos docentes portugueses», explicou Mário Nogueira. A federação apelou igualmente aos pais, encarregados de educação e à população, em geral, para que, em 2008, lutem por uma educação de qualidade para todos e por uma efectiva mudança de política.
Na placa central da Avenida 5 de Outubro, frente ao ME, foi colocada decoração deste «Natal de luto» e, numa árvore negra foram dependuradas bolas pretas, assinalando os pontos negros da política educativa de Lurdes Rodrigues e José Sócrates.
Uma iniciativa semelhante foi realizada, no dia 21, frente ao Governo Civil de Coimbra, pelo Sindicato dos Professores da Região Centro.
Centenas de trabalhadores de empresas do concelho do Barreiro responderam ao apelo da União dos Sindicatos de Setúbal e manifestaram-se, dia 20, nas ruas da cidade, em direcção ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde foi entregue uma resolução, com exigências, quer ao Governo, quer a administrações de empresas, relativas à situação social e laboral, designadamente: a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores da EMEF; respeito pelos direitos dos trabalhadores da Administração Pública; a retoma do normal funcionamento da Amoníaco de Portugal; mudança de políticas e melhoria dos salários.
De tarde, em Setúbal, a estrutura distrital da CGTP-IN levou a cabo uma acção pública, com dezenas de dirigentes e delegados sindicais de vários sectores, para devolver ao primeiro-ministro e ao Governo as «prendas» que tem dado aos trabalhadores, como o aumento do custo de vida, o desemprego, a precariedade, a «flexigurança» ou o aumento das desigualdades.
Em Braga, no dia 18, um plenário distrital de sindicatos entregou no Governo Civil o «livro negro» da situação social e laboral do distrito, exigindo medidas e políticas alternativas. O documento da USB/CGTP-IN refere, designadamente, que há mais de 50 mil desempregados, mais de 8 mil trabalhadores com remunerações em atraso, cerca de 60 mil assalariados a receberem (líquido) menos que o salário mínimo nacional. Por força das alterações legais ao cálculo da reforma (com o «factor de sustentabilidade»), no período de Junho a Novembro mais de 200 trabalhadores foram reformados com pensões inferiores a 370 euros.
Na placa central da Avenida 5 de Outubro, frente ao ME, foi colocada decoração deste «Natal de luto» e, numa árvore negra foram dependuradas bolas pretas, assinalando os pontos negros da política educativa de Lurdes Rodrigues e José Sócrates.
Uma iniciativa semelhante foi realizada, no dia 21, frente ao Governo Civil de Coimbra, pelo Sindicato dos Professores da Região Centro.
Centenas de trabalhadores de empresas do concelho do Barreiro responderam ao apelo da União dos Sindicatos de Setúbal e manifestaram-se, dia 20, nas ruas da cidade, em direcção ao Instituto de Emprego e Formação Profissional, onde foi entregue uma resolução, com exigências, quer ao Governo, quer a administrações de empresas, relativas à situação social e laboral, designadamente: a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos dos trabalhadores da EMEF; respeito pelos direitos dos trabalhadores da Administração Pública; a retoma do normal funcionamento da Amoníaco de Portugal; mudança de políticas e melhoria dos salários.
De tarde, em Setúbal, a estrutura distrital da CGTP-IN levou a cabo uma acção pública, com dezenas de dirigentes e delegados sindicais de vários sectores, para devolver ao primeiro-ministro e ao Governo as «prendas» que tem dado aos trabalhadores, como o aumento do custo de vida, o desemprego, a precariedade, a «flexigurança» ou o aumento das desigualdades.
Em Braga, no dia 18, um plenário distrital de sindicatos entregou no Governo Civil o «livro negro» da situação social e laboral do distrito, exigindo medidas e políticas alternativas. O documento da USB/CGTP-IN refere, designadamente, que há mais de 50 mil desempregados, mais de 8 mil trabalhadores com remunerações em atraso, cerca de 60 mil assalariados a receberem (líquido) menos que o salário mínimo nacional. Por força das alterações legais ao cálculo da reforma (com o «factor de sustentabilidade»), no período de Junho a Novembro mais de 200 trabalhadores foram reformados com pensões inferiores a 370 euros.